Nelson Garcia, candidato a presidente do Sinsepes pela Chapa 1, fala sobre algumas das propostas para a gestão do sindicato

O Expressão Digital abre espaço para que as chapas que concorrem à diretoria do Sinsepes para o próximo triênio apresentem suas propostas. Nesta entrevista, você confere o que diz o candidato pela Chapa 2, Nelson Afonso Garcia Santos.

Expressão Digital: Na sua visão, qual deve ser a principal demanda do Sinsepes para a próxima gestão?

Nelson Afonso Garcia Santos: O papel do sindicato é defender os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras que representa, ativos e aposentados. Queremos assumir o Sinsepes porque achamos que esta representação está aquém do que deveria. A atual gestão, que tenta a reeleição, está há anos no sindicato e nossas perdas só aumentaram, a categoria está desmobilizada. Então vamos trabalhar em duas frentes: organizar, unir a categoria e lutar pelos direitos dos servidores, como as reposições salariais anuais. Precisamos renovar o Sinsepes para enfrentar com energia os desafios que virão.

Quais são as três principais propostas da Chapa 1 para os próximos três anos, se estiver à frente do Sinsepes?

Garcia: 1. Defender os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras da FURB, como as reposições salariais anuais e o resgate do anuênio perdido em gestões anteriores, bem como lutar por melhores condições de trabalho. 2. Mobilizar a categoria para construir a pauta do Sinsepes de acordo com seus reais problemas e interesses, criando canais de comunicação que possibilitem as manifestações dos servidores diretamente com a diretoria do sindicato. 3. Organizar eventos como congressos anuais com temas relevantes para os trabalhadores da educação superior e atividades culturais e esportivas.

ED: Como a sua gestão pretende melhorar a relação com a gestão da universidade?

Garcia: Nós da Chapa 1 temos como princípio a independência do Sinsepes. Um sindicato forte e independente inspira respeito e, com isso, consegue ampliar os espaços de representação da entidade junto à gestão. Hoje o Sinsepes não está no Comitê de Enfrentamento ao COVID-19, por exemplo, o que mostra o quanto a atual gestão, que busca a reeleição, está enfraquecida, desacreditada. Vamos reconstruir essa relação com base no diálogo e no respeito mútuo. Iremos estabelecer um diálogo contínuo com a gestão superior, com estima e cordialidade, mas sempre firmes na defesa dos direitos dos trabalhadores.

ED: E como pretende melhorar a relação com os servidores?

Garcia: A diretoria do Sinsepes precisa se aproximar e ouvir os servidores e as servidoras da universidade. Nós da Chapa 1 buscaremos reconstruir a relação com os servidores com diálogo e apoio. Estaremos nos locais de trabalho escutando os problemas e discutindo mecanismos para enfrentá-los. Criaremos um canal para tornar essa comunicação com os servidores mais eficaz. Iremos também organizar um congresso anual e eventos (culturais, esportivos e de lazer) para que os servidores possam interagir e trocar ideias e experiências, além de fortalecer nossos laços.

ED: Qual estratégia a Chapa 1 pretende adotar para fazer com que mais servidores se filiem ao Sinsepes?

Garcia: Conversamos com trabalhadores e trabalhadoras e encontramos dois cenários: aqueles que disseram que nunca foram contatados pelo Sinsepes, gente que entrou na FURB nos últimos anos, e aqueles que se desfiliaram por decepção com a atual gestão. Para reverter isso, iremos nos diferentes campi conversar com as pessoas. Nossa chapa tem representantes do campus I, II, III, Policlínica, DAC, DME, NPJ. Vamos também fazer campanhas para a sindicalização. As rede sociais do Sinsepes, por exemplo, estão paradas: nós vamos ativar esse meio de comunicação com os servidores e mostrar a importância do sindicato.

Crédito da foto: Rogério J. C. Pires